De onde vim, pra onde vou, por onde vou

Minha vida é andar por este país… Fiz nestas férias o que sempre fiz: viajei, viajei e viajei. Por estradas e pelo pensamento

Viagem na viagem! Consuma ao som de “Stairway to heaven”

Como lhes disse no post anterior, minhas férias me serviram como uma espécie de arte abstrata, daquelas que olhamos e enxergamos tudo, menos o que o artista imaginou.

Dirigi muito, sempre ouvindo minhas músicas preferidas. No banco traseiro, o sono fácil daquela que me ilumina a vida. Ao lado, a guia do caminho. De todos eles.

O mundo é vasto, é belo, é tranquilo. Nós é que o avacalhamos um pouco. A velocidade distorce as árvores, mistura as nuvens e funde tudo no mesmo plano. O para-brisas é uma tela em branco.

Minas tem a Canastra! Eles precisam saber disso. A Bahia tem o São Francisco. O sul suas rochosas. Nosso litoral, nossas florestas, nosso pantanal. Temos as imagens, só não temos a tela.

Um banho de infraestrutura e estaríamos salvos. Viriam dinheiro e fluxo de informações. Viriam exemplo e intercâmbio. Ninguém é bobo. Todo mundo quer o melhor. Basta conhecer.

Eu conheço cada palmo deste chão… Conheço 23 estados, capitais e interior. Não sei se acumulei mais quilômetros terrestres ou milhas aéreas. Não somos perfeitos. Tampouco imperfeitos.

Nossos japoneses não são melhores, mas os nossos caboclos não são piores. O caldeirão precisa da temperatura certa e das mãos corretas. A temperatura é fácil. Difícil é o resto.

O Brasil teria jeito se não tivesse jeito. Nosso jeito não tem jeito. Precisamos dar um jeito. Se não dermos jeito, qual outro jeito? Afinal, férias não duram para sempre.

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