Lá vem a ungida pela Santa Divindade da Floresta Sagrada

A eterna candidata de si mesma ressurge com o já tradicional discurso, que situa-se entre o nada e o lugar nenhum

Quem não te conhece que te compre, Marina Silva

Ai, Minha Nossa Senhora da Mata Atlântica! Não é que agora é oficial? Lá vem aquela entidade metafórica, que a cada ciclo de quatro anos emerge da floresta para nos assombrar com suas frases quilométricas que começam com “veja bem” e terminam com, com, com… Putz! Não terminam nunca.

Lá vem a candidata de si mesma. Aquela que se imagina acima do bem e do mal e que sempre surge para iluminar as trevas da política brasileira, porém sem nunca dizer como.

Lá vem a casta que domina, com seu grupo político, há quase 20 anos, o governo de um dos estados mais pobres e atrasados do país.

A anticapitalista financiada por banqueiros; a ecologista amancebada com industriais; a honesta oriunda do PT.

Marina Silva não se compara, por certo, com a escória da política brasileira, ainda que seu passado recente, como militante histórica e ministra petista, não lhe socorra neste quesito. Ainda assim, Marina não deixa de representar o que há de mais danoso, em nossos políticos, além da cultura da corrupção: o oportunismo eleitoral. Uma sedizente “salvadora da pátria” que se omite em absolutamente todos os momentos políticos do país para, como sempre, surgir como aquela que veio para mudar “tudo isto que aí está”. Além de absoluta falta de conteúdo, Marina é cinismo em estado puro!

Anotem aí: Em 2108, Marina sairá ainda menor do que se tornou. O eleitorado que via na santidade da floresta uma alternativa ao binômio PT x PSDB, já encontrou um novo objeto de idolatria, ainda que em literal estado bruto. Chama-se Jair Bolsonaro.

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27 thoughts to “Lá vem a ungida pela Santa Divindade da Floresta Sagrada”

    1. Como candidato, fraquíssimo e completamente despreparado para um cargo de tamanha importância.

      Como político, excelente, já que representa fielmente aqueles que votam nele e mantém extrema coerência com seu discurso pré-eleições, ou seja, não engana o eleitorado.

      Se for para o segundo turno — e acho que vai — e disputar contra qualquer porcaria de esquerda, não só voto nele como faço campanha.

      Se vencer, te garanto que o país não vai acabar! Se não acabou com Lula e Dilma, meu chapa, não será com o doidão que irá.

      Mas espero que um nome realmente qualificado surja até lá. E vai!

      1. Como assim não acabou com Lula e Dilma, o país esta destruido. Moralmente e financeiramente, fora noticias plantadas na imprensa, economistas tentando pregar uma confiança, que não se vê nas ruas, nas empresas, foras aquelas ungidas pelos cofres do estado, carteis e monopolios. Fora isto a recessão está braba.

  1. Ricardo,
    Seus textos são precisos, o que você escreveu sobre a Marina Silva é impressionante. Concordo com você. Ela faz igual o seu mestre Lula fez: se omite em tudo, não se expõe enquanto não vencer a eleição para presidente (para mim não vai nunca) por que assim, só depois de eleita ela vai mostrar quem é: NADA.
    Quanto ao Bolsonaro farei também como você. Se não aparecer um candidato com todos os requisitos necessários para ser presidente, também voto nele.
    Abraço.

  2. Temos recebido uma chuva de informações sobre os candidatos ao cargo de presidente da república para as eleições de 2018. Temos tantos cenários que até nos perdemos deles… Mas apesar de entender que algumas posições do Deputado Jair Bolsonaro convergem com as minhas confesso que o posicionamento radical dele nos afasta.
    Precisamos da firmeza e da coragem que o discurso dele tem, mas ao mesmo tempo precisamos ser tolerantes.
    Veja bem o caso: mesmo que por força de expressão, o favoritismo dele a tortura, no caso hipotético que ele citou em entrevista de um sequestro em que encontrassem o sequestrador e para finalidade de descobrir o cativeiro o sequestrador seria submetido à tortura, questão hipotética que ele levantou. Sou favorável, pois, a prerrogativa seria preservação da vida da vítima. Mas já se fosse utilizado este deplorável ato contra outros crimes de menor relevância e ou periculosidade? Por exemplo, para arrancar a confissão de alguém que (veja bem por algum motivo que inclusive pode ser necessidade de alimentar-se) furtou um supermercado? Aí eu não sou favorável.
    Mas qual a dose certa? No Brasil com tamanho despreparo das autoridades teríamos essa dosagem? Ontem por acaso vi no Fantástico policiais que abriram fogo contra um carro e executaram sequestrador e vítima (exemplo desse despreparo que cito).
    Outro fato que envolveu o Deputado é o episódio com a Deputada Maria do Rosário, ele até tem o direito de imunidade parlamentar pelas suas palavras e opiniões, e no conteúdo do ocorrido até penso que ele tem razão, mas na forma como fala ele peca, a imunidade parlamentar não pode ser confundida com o equivocado direito de ofender ao outro. Uma coisa é falar o que pensa, outra é ofender, provocar no intuito claro de fazer valer constrangimento ao outro.
    Não vou tornar a resposta ainda maior, mas penso que para representar a república isso tudo deve ser observado. (E sei que ele pode chegar a presidência e outra vez concordo: quem sobreviveu a Lula e Dilma passa fácil por Bolsonaro).
    Quanto a Marina – você está certíssimo.

  3. “Cinismo em estado puro!” – isso é marca registrada de todo político em nosso país. Marina Silva, Ciro Gomes, José Serra, Alkimin, Aécio e quem mais aparecer. Tá difícil! Tá igual slogan de uma certa propaganda: “DEU RUIM! DEU RUIM!

  4. Ricardo, concordo com ” aquela entidade metafórica, que a cada ciclo de quatro anos emerge da floresta para nos assombrar…”, o poeta Vinícios de Morais já dizia; a feias que me desculpem mas beleza é fundamental. Entre ela e a Dilma, a briga é tão apertada quanto o buraco da agulha.

      1. Não é preconceito. É fato! As duas são mais feias do que bater em mãe. Quanto ao conteúdo, a situação deve ser bem pior.

  5. “VIVAM os estados unidos” kkkkk por favor uai demitam esse semi analfabeto. passar um erro grotesco desses no titulo nao combina com os diarios associados

    1. outro burro achando que é professor ou será o mesmo, hein?!? Deu qualquer forma, ô jumento, o post é outro, mas colo e copio a mensagem da Joana a um outro comedor de capim:

      Ricardo, você está correto. A forma verbal é esta mesmo. Entenda, sr. Peterspeterviegao:

      1. Viva – Interjeição que exprime alegria ou aplauso.
      Exs.: Boa decisão! Viva!
      Ora, viva!

      2. Viva – verbo viver, 3.ª pessoa do singular do presente co conjuntivo – exprime aplauso ou desejo de boa sorte!
      Ex.: Viva a Língua Portuguesa!

      3. Vivam – verbo viver, 3.ª pessoa do plural do presente co conjuntivo – exprime aplauso ou desejo de boa sorte!
      Ex.: Vivam os Estados Unidos da América

      1. kkkkkk quando um burro fala o outro abaixa as orelhas kkkkk adoro ver estes petralhas analfas igual ao nove dedos patrão deles sendo humilhados kkkkk

  6. A Marina é um Ciro Gomes de vestido. Está sempre em cima do muro, jogando pedra nos dois lados, porém, vivendo das sobras deles, só os tolos não conseguem ver isso. Espero que a profecia do Blogueiro se concretize e apareça algum candidato bom para presidente. Mas, se a eleição fosse hoje, eu votaria no Bolsonaro, sem sombra de dúvida. Todavia, não acho que o PMDB vá deixar que isso aconteça, se for preciso, vão fraudar as eleições novamente. Aliás e, em tempo, só otário acredita nas urnas brasileiras.

  7. JAIR BOLSONARO literalmente em estado bruto. Mas é mesmo uma pedra que precisamos colocar sobre essa corja que nos rouba a luz do dia.
    Quanto a Marina Silva, basta dar uma vassoura que ela sobe.
    Quanto ao Lula, sei não. Quando o cara se preocupa com o grelo duro das mulheres e chama todos de meu querido, minha querida… dá pra desconfiar, deve ser enrustido. Uuuuuiiiiiiiiiii…

  8. Em tempo, os oportunistas estão soltos sim. Concordo com seu texto quando dia que a Marina não diz nada concreto, nem se posicionou durante estes quatro anos: impeachment, reforma trabalhista, reforma do ensino médio, teto dos gastos, etc. Eu, particularmente, fui a favor de todas, principalmente do fim do imposto sindical.

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