Não é sobre UBER, mas é também sobre… UBER

A UBER é só um exemplo da guerra que travam a iniciativa privada e o Estado brasileiro, neste péssimo ambiente de negócios

A UBER é só mais uma vítima

Os números da UBER são impressionantes. A UBER é impressionante. A inciativa privada e estas empresas de tecnologia são impressionantes. Assim como, tão ou mais impressionante, é a ignorância que ainda alimenta a hostilidade com que esquerdopatas e boa parte da classe político-governamental tratam os empresários deste país. Salvo, claro, na hora de lhes baterem as carteiras, né? Seja oficialmente, através dos impostos ou doações, ou clandestinamente, através da corrupção que os mantém no poder.

A UBER já realizou mais de 530 milhões de viagens no país. Apenas em 2017, já pagou quase R$ 500 milhões em impostos. É ela quem mantem na escola os filhos de milhares de desempregados pelo lulopetismo e que encontraram no serviço uma fonte de renda para sustentar a família. É ela, assim como qualquer outra atividade privada, que leva comida à mesa dos brasileiros, produz remédios e os tratamentos médicos, bem como este device (celular, notebook, computador, tablet) onde o senhor e a senhora leem este texto.

Não há um só país desenvolvido, no mundo, que seja hostil ao capital empreendedor. Nem um. Zero! Ao contrário, naqueles onde o ambiente de negócios é regulado, taxado, estatizado, burocratizado e demonizado, predominam o subdesenvolvimento, a miséria, a corrupção e uma gigantesca desigualdade social, sempre em paralelo a um Estado inchado e mantenedor de uma casta privilegiada, justamente a que mais se apropria da riqueza privada em nome de uma justiça social que jamais dá as caras. Conhece algum país assim, leitor amigo?

O Brasil precisa de muitos choques: de educação, cultura e moralidade. Choque de produtividade, ética e gentileza urbana. De gestão, eficiência e honestidade com a coisa pública. Choque de civilidade, patriotismo e respeito ao próximo. Choque de democracia! Da verdadeira. Não este faz-de-conta que temos por aí, onde os Três Poderes cospem, a todo instante, na cara do povo e da nação.

Tudo isso, sim. Mas, talvez, o maior choque que o país precisa seja o de liberalismo econômico. Sem uma economia livre, moderna e dinâmica, que gere cada vez mais empregos, renda e impostos, estaremos fadados a ser este espectro de país, onde quem trabalha (trabalhadores e empresários) não vive, e quem vive (Estado) não trabalha.

O resultado nós já conhecemos. A fórmula que resultou nessa desgraça também. Que tal tentarmos algo diferente para variar? Que tal copiarmos Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia ou Israel? Que tal abandonarmos Cuba, Venezuela, Coréia do Norte e Bolívia? Vai que dá certo, não é verdade?

O diabo é que aí a macacada mansa teria de trabalhar. Mas como farão isso se não sabem?

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16 thoughts to “Não é sobre UBER, mas é também sobre… UBER”

    1. Esse cara se esconde das notícias. Nada ele disse até agora do deputado vendido de Barbacena. Vem falar de Uber. Nem li essa m… Porta voz da elite. Deveria sumir de vez para Israel e deixar de postar bobagens. Ah, ele não pode esquecer de tomar uma ducha antes.

  1. Uber é basicamente duas coisas que sua mãe te pediu p nunca fazer:
    Pegar carona com estranho
    Aceitar balinha
    Brincadeira a parte, sou usuário do táxi porque toda a atividade que o Estado não fiscaliza, a sociedade acaba pagando um preço
    A função do Estado é fiscalizar e da sociedade fiscalizar o Estado, infelizmente o Estado e a sociedade se omitem
    Sobre o Uber, volto agora de uma breve viagem à Londres e por lá o Uber tá complicado…
    A falta de um marco legal para regulamentar uma atividade sempre tem consequências
    Um Estado quando é eficiente, a meu ver é bem vindo
    Gentileza urbana é como conto de segurança, teremos quando a legislação for rígida e aplicada, senão vamos ter que nos adapatar aos selvagens urbanos que dentre outras merda, nos obriga a conviver com seus veículos travestidos de trio elétrico

    1. “Amigo”, o blog é dele. A opinião é dele. Ele não é obrigado a olhar os dois lados se não quiser. No caso da matéria, você pode entrar na página ou buscar o jornalzinho do sindicato dos motoristas de táxis se quiser ver o outro lado. Boa sorte.

  2. Citar a situação do Uber no Brasil e limitar a comparação com países como Cuba, Venezuela, Bolivia, etc é ser desonesto.

    O Uber acabou de ser banido de Londres e enfrenta a mesma saga por que passa no Brasil em vários países da Europa.

  3. Uber? Ih, essa polêmica já saiu de moda há tempos… Tá atrasado, hein?

    Basicamente, o Uber é uma solução ruim para um problema pior: a máfia das licenças de táxi. A maioria dos taxistas roda tendo que pagar diárias para o dono da licença, que muitas vezes são marajás com dezenas ou mesmo centenas de licenças concedidas em nome de laranjas. Para tirar licença, o taxista precisa pagar uma fortuna e enfrentar a burocracia da Prefeitura.

    Por outro lado, o Uber oferece apenas uma plataforma virtual e leva 30% do faturamento do motorista. Oferece um quebra-galho para quem está desempregado e lucra horrores com isso. E como a gula é demais, perdeu a mão. A expansão sem controle levou à queda da qualidade. São frequentes os casos de passageiras assediadas ou mesmo abusadas por motoristas do Uber em BH. Por essas e outras, vem perdendo espaço para outras plataformas, inclusive dos próprios taxistas.

    Se a Prefeitura regulamentasse o transporte urbano de uma forma mais transparente, acabando com a máfia e facilitando a concessão de novas licenças e fiscalizando a qualidade do serviço, o Uber não ia levar o faturamento de ninguém.

    Só para informar: o Uber está sendo proibido na “comunista” Londres.

    1. Sério, é? Então avisa lá no senado, viu?

      O duro de gente como você é isso: pretendem-se informados, mas são meros leitores de manchetes.

      AH, e a UBER é o que menos importa no texto. Mas vá explicar isso a quem só come alfafa

  4. Este jogo é sério.Temos que nos defender desses esquerdopatas que a 14 anos entraram em nossa vida publica,criaram e estão dominando a “Pátria do funcionalismo”, contaminando a todos com mentiras nos colocando em meio a um jogo terrível e cruel planejado maquiavelicamente no tal Foro de São Paulo.Esta luta ainda vai demorar para ser vencida.Precisamos nos manter atentos.
    Quanto a saúde,educação,um transporte publico de valor exorbitante e de péssima qualidade,uma ocupação do solo desenfreada e sem infraestrutura e o Zé Povim perdendo tempo em defender táxi?
    É só isso que sabemos fazer?

  5. O ESTRANHO PODER DA UBER NO BRASIL.
    O Senado votou um projeto (PLC-28) que deveria ser a regulamentação do Uber e demais aplicativos de transporte privado. Ao contrário do estardalhaço dos apoiadores do Uber, o projeto era muito simples e visava adequar esses aplicativos ao Código de Trânsito Brasileiro. Reduzia a fatia – de 25% para 5% – a fatia dos rendimentos dos motoristas abocanhada pela transnacional norte-americana. Exigia, entre outras coisas, vistoria anual nos veículos, registro dos mesmos no nome dos motoristas e habilitação adequada para o transporte particular de pessoas. Regras básicas de segurança e legalidade. As previsões sobre o resultado da votação eram amplamente favoráveis à aprovação do projeto. Eis que o presidente-executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, em pessoa, veio dos EUA para o Brasil, sendo recebido por senadores e até pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Resultado? O projeto foi descaracterizado por emendas que visam deixar o Uber e os demais aplicativos operando acima das leis vigentes. Aprovado por ampla maioria, o novo texto foi remetido novamente à Câmara dos Deputados. Para tal mudança brusca de direção do projeto, é de se imaginar os mimos que a presidência da corporação tenha oferecido aos nossos senadores. O fato de um presidente de uma empresa estrangeira vir ao país e virar radicalmente uma votação no Senado dá dimensão do tamanho da força dessa empresa multinacional. Ainda vamos pagar caro pela fetichização que a maior parte das pessoas têm pelo Uber. Enquanto ele serve para satisfazer o desejo de parte da população em andar de carro (e se endividar no cartão de crédito), tudo parece lindo. Quando a “plataforma” for aplicada nas demais profissões, muitos vão hipocritamente se perguntar como isso aconteceu. A “uberização” do mercado de trabalho vai nos deixar com saudade da reforma trabalhista de Michel Temer. A “uberização” do mundo do trabalho vem sendo objeto de estudos e de severas críticaspor parte dos organismos internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho. Vários países europeus já se mobilizaram para impedir o Uber em seus territórios. O exemplo mais recente é o de Londres, onde o aplicativo teve sua licença cancelada. O governo brasileiro e o grande capital tentam vender o Uber como saída para o desemprego que atinge cerca de 14 milhões de brasileiros. O discurso do Uber para seus “parceiros” (como chama os motoristas, para não denotar vínculo empregatício) é o mesmo que os governos neoliberais usam para a população em geral: “se houver qualquer regulamentação o aplicativo ficará inviável! (…) Teremos que encerrar as atividades!” Exatamente igual às falas do tipo “a reforma trabalhista é necessária para gerar empregos”, como se a culpa do desemprego fosse dos direitos do trabalhador. Pura lorota. O Uber pagar mais impostos e seguir regras básicas de funcionamento e segurança não inviabiliza sistema nenhum. Mas prevalece a ganância de ganhar mais às custas do trabalho dos motoristas. Ao contrário do que se pensa, não está em questão uma disputa entre taxistas e motoristas sem alvará para o serviço – mas a soberania e proteção ao trabalho. O Uber é o suprassumo dos desejos dos empresários, por estabelecer uma clara relação de trabalho sem proteção laboral, convertendo o trabalhador em “responsável” pela sua própria remuneração. Com a miserável remuneração das corridas do Uber, um/uma motorista do aplicativo trabalha em média de 10 a 12 horas por dia. Não há qualquer tipo de lei trabalhista que dê conta de proteger os motoristas de aplicativos, até porque, como ressaltamos, do ponto de vista legal essa modalidade de trabalho sequer existe para a legislação trabalhista e de trânsito brasileira. A Uber, que diz ser uma empresa de tecnologia, mas opera no mercado de transporte sem ter um veículo sequer, tem objetivos muito mais lucrativos do que transportar pessoas. Suas metas passam por mapear o comportamento de todos os cidadãos, criando assim uma rede de informações vendável, sem nenhum controle estatal. Se conseguirem quebrar o táxi de vez, monopolizarão o mercado e poderão impor os preços, objetivo primordial de qualquer monopólio.

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