Desculpe, amigo. Mas não vou te escutar

A Direita é vista como inimiga e a Esquerda como protetora, pelos pobres e ignorantes. Quanto mais Lula apanha, mais ele sobe. Será mesmo?

Apanha, vermelho!

Mais de 1 milhão de leitores únicos no blog. Especificamente, 1.070.691. Sei lá quantos mil leitores no Facebook, já que o “reloginho” travou em 5.000 amigos, o máximo permitido para uma página pessoal. Não uso Instagran, Twitter (só republico os posts) ou qualquer outra rede social. Jamais patrocinei algum post ou “acelero” os links. Um tal BeOnPop, uma espécie de auditor de Facebook, me coloca como “relevante”, tendo um índice de influência de 80% dentre meus amigos de página.

É óbvio que fico extremamente envaidecido e feliz com tamanhas atenção e generosidade. Igualmente é óbvio que tenho noção que, mesmo involuntariamente, acabo ajudando milhões de pessoas a formarem suas próprias opiniões a partir do que escrevo. Mas acreditem: jamais foi, é ou será minha intenção, servir de, sei lá, porta-voz ou guru de alguém. No máximo, almejo estar mais ou menos próximo aos valores daqueles que me leem. Por quê? Ora, não me interessa escrever para quem pensa diferente de mim.

Há uma corrente de pensamento, espalhada por gente que respeito e admiro muito, especulando que, quanto mais gente como eu bate em Lula, mais ele sobe nas tais pesquisas. A lógica seria a distinção que o eleitorado pobre e ignorante, infelizmente majoritário, faz em relação a quem está do seu lado: um branco, rico, letrado, olhos azuis, coxinha ou um retirante nordestino, sem dedo, sem educação, suado e trabalhador. Mesmo não sendo exatamente verdadeiras as premissas acima, a narrativa dominante é essa. É a tal “pós-verdade”.

Bem, não sei dizer se a tese é verdadeira ou falsa. Mas uma coisa eu sei: pouco me importa! Se for verdadeira e eu tiver de abrir mão do que penso, para derrubar o penta-réu criminal, então já era. Ele será eleito. Se for falsa e, consequentemente, quanto mais eu desnudar a mentira e a hipocrisia deste cínico corrupto, mais ele se afundar na lama gosmenta da sua história, melhor. Pois é o que continuarei a fazer. Até porque, admito, minha mãe nasceu analfabeta, como a dele, mas me criou para ter coragem.

Até tenho moderado muito a linguagem. Tenho me esforçado para não usar palavras feias ou expressões muito duras, mas confesso ser muito difícil “pegar leve” com essa gente. Não dá pra não chamar ladrão de ladrão, entendem? Também tenho tentado não responder às provocações nos comentários, mas certos zurros não podem passar sem o devido chute na bunda. Assim, mesmo possivelmente alimentando o que este safado mais quer — o embate nós x eles — a fim de desviar a atenção dos seus crimes, eu não consigo me conter.

Não fosse a extrema liberdade que o Portal UAI me dá, não fosse o fato de eu não receber (muito menos pagar) nada para escrever, não fossem minha independência profissional e financeira, não fosse ainda o amadorismo, que me permite a linguagem sem normas e demais rigores, talvez o blog não fosse o blog e o Ricardo não fosse o Ricardo. Mas aí eu lhes pergunto: vocês gostariam? E já lhes respondo: eu não! Se a eleição deste traste ambulante chamado Lula depender da minha educação, eu repito, ele já pode começar a comemorar. Afinal…

O blog chama-se Opinião Sem Medo! não é à toa.

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7 thoughts to “Desculpe, amigo. Mas não vou te escutar”

  1. Ricardo, sobre “Há uma corrente de pensamento, espalhada por gente que respeito e admiro muito…”, creio se tratar de uma falácia. “Bater” no criminoso provavelmente reforça a crença dos que JÁ acreditavam nele, apenas.
    Nada me convence que seus textos repercutindo os crimes do pt, lula e quadrilha, descendo o malho como eles merecem, vão mudar a opinião das pessoas não-lulistas, não-petistas, portanto esclarecidas, trabalhadoras e honestas. Seria um contrassenso.
    Mantenha-se firme na sua linha de publicação das suas ideias, dos seus sentimentos… e que eles proliferem, para o bem deste país.

  2. Ricardo, persevere, pois seus posicionamentos quanto a esse malfeitor são lúcidos e refletem a verdade. Estou contigo e o admiro pela coragem de se expor para desnudar as dissimulações e estratégias diabólicas de Lula e sua corja. No entanto, saiba que, neste caso específico, ocorre uma similaridade com a denominada “SÍNDROME DE ESTOCOLMO”, onde o sequestrado, por ser “bem tratado” e ter a vida poupada pelo algoz, passa a defender e até a elogiar o sequestrador, chegando ao ponto de se apaixonar por ele. Sugiro que em outra reflexão aborde essa comparação… Prossiga… Persevere… Não abandone seus posicionamentos… precisamos de sua voz.

  3. Ricardo, entendo muito bem, “não dá para não chamar ladrão de ladrão”.
    O governo dessa quadrilha (ORCRIM), cometeu o Maior Assalto Ao Dinheiro Público, a nível mundial. Nunca em todo o mundo um governo roubou tanto de um povo. E por que ficar calado?

  4. Acredito plenamente que você fala a verdade que a maioria das pessoas têm em seus sentimentos. O problema é que o exército vermelho treina seus seguidores, cabideiros de emprego dos sindicatos e ong’s, de maneira que um militante tem que fazer barulho para dezenas de críticos da esquerda, do Lula e do PT. Acredito e quase tenho certeza que a resposta virá nas urnas no ano que vem. A derrota completa desta máfia que se enraizou em nosso país. Se ocorrer o contrário, pode fechar a porteira e devolver para Portugal.

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