Vampirismo estatal e a pobreza do povo

Dezenas de milhões de trabalhadores pobres e/ou de classe média custeiam a boa vida eterna da casta do funcionalismo

Nosso sangue está chegando ao fim

Foi assim no Império, foi assim no Estado Novo, foi assim no militarismo, continuou assim após a redemocratização e tornou-se insuportável após o maldito lulopetismo. Uma casta de funcionários públicos, que sequer mereceriam este título, pois poucos de fato trabalham, vivem, aposentam-se e transmitem a mamata cotidiana aos descendentes diretos, sucessivamente, geração após geração, em um ininterrupto e interminável processo de exploração da sociedade civil.

Salários quatro ou cinco vezes maiores, benefícios e privilégios impensáveis, aposentadorias especiais, desperdício, ineficiência e corrupção. Esta é a realidade dos médio e alto escalões do funcionalismo público, distribuído pelos três poderes e em todas as esferas (Municipal, Estadual e Federal). Uma conta tão alta e dispendiosa, que impede o país avançar e largar a pobreza e o subdesenvolvimento para trás. Um único exemplo: a aposentadoria de pouco mais de um milhão de funcionários públicos equivale ao valor percebido por quase dez milhões de aposentados privados.

Ainda mais perversa que a concentração de riqueza, é a completa falta de retorno aos que sustentam a burguesia estatal. Assim, além de carregar nas costas gerações e gerações de funcionários públicos, a inciativa privada não recebe os serviços que paga, tendo de pagar novamente, o que elimina de vez sua capacidade de poupança e expectativa de um futuro melhor. Em verdade, sua poupança para o futuro é transferida compulsoriamente ao setor público, além de sobreviver (diferente de viver) em constante dor, privação e agonia.

Através de algumas propostas que o governo Temer pretende enviar ao Congresso, o Brasil poderá ensaiar algum tipo de saída deste buraco profundo e obscuro que nos encontramos. As reformas previdenciária e tributária são duas das mais importantes. A parte da população que não suporta mais a escravidão moderna imposta pelo Estado brasileiro deve deixar de lado certos dogmas imbecis e abraçar e fortalecer aqueles que têm coragem de propor medidas corajosas.

Cair e repetir os refrões fáceis contra o governo, não só não ajudará em nada como principalmente fortalecerá, isso, sim, a volta daqueles que nos trouxeram até aqui; mais claramente, o PT e a esquerdopatia radicaloide, retrógrada, fisiologista, incapaz e corrupta. O alvo pode até ser o governo, mas a “mosca”, certamente, é a casta estatal. Chega desta burguesia do capital alheio!

Leiam mais, aqui.

17 thoughts to “Vampirismo estatal e a pobreza do povo”

  1. Ola Ricardo me desculpe mas não concordo com parte de seu comentârio.Sou funcionario publico e te garanto a maior parte de onde trabalho não ganha isso que você falou e trabalham muito e com dedicação.
    Prefiro não dizer a empresa que trabalho,mas não temos como nas outras empresas emendas de feriados, salarios altos.
    Concordo que temos uma minoria que não trabalha e ganha muito,e outros que ganham pouco e pior que não fazem nada.
    Por exemplo nesse carnaval trabalhei sabado e vou na terça.
    Quando fiz o concurso chamei vários amigos e nem deram bola,sobre benificios so temos um tickt e assistencia medica.
    Concordo que tem que ser revista essas pessoas não fazem nada e ganham muitos deveriam mudar a lei.

    1. Olá Ulisses, toda ciência seria supérflua se a manifestação das coisas coincidissem com sua essência. E daí? E daí que quem quer simplesmente condenar os agentes públicos tomam a sua parte menor e privilegiada como o seu todo. Mistificação. A maioria do funcionalismo público ganha pouco e não vive nababescamente.
      É inegável, porém, que existe sim muito abuso, distorção e desmando acerca de uma elite dos agentes estatais. Ganham muito, não raro pela via dos penduricalhos, produzem pouco e vivem encastelado na estrutura do Estado.
      É odiável e intolerável que um procurador do MPF, em começo de carreira, ganhe mais que um professor universitário veterano ou que um general. Isso não é por acaso. Entretanto, o espaço aqui não permite o aprofundamento dessa questão.
      Outro acinte é a aposentadoria e pensões de certos seguimentos dos agentes estatais. Clama aos céus por sua injustiça o exemplo de Maitê Proença que tamsomente por não ter se casado no civil – embora tenha dado festa com foto no feicebuque de sua união estável – vive até hoje de pensão de seu pai que era militar, e o que é mais clamoroso ela é tão só um dos exemplos.
      A função do servidor público deve ser valorizada e protegida, mas igualmente dele deve se exigir capacidade, dedicação e transparência. Sorte, Saúde e Sabedoria.

      1. Fraco demais meu filho. Leia o estatuto do servidor antes de falar tanta asneira. E essa de achar que general tem que ganhar mais que procurador da republica, Jesus amado. Provavelmente nem deve saber qual e a funcao de um membro do mpf.E por isso que digo , se quer comentar algo relacionado com Direito faca o curso , ou ao menos lei a legislacao relacionada , senao fica parecendo filosofia de bar.

        Obs. Erros de digitacao se devem ao teclado do tablet que e do USA

        1. João,
          Não se preocupe com o que esse loprpa do Cidrac escreve. Ele dá palpite em tudo e sempre revela coerência: não sabe nada sobre coisa alguma.
          Mas usa sempre frases de efeito — “toda ciência seria supérflua se a manifestação das coisas coincidissem com sua essência”, por exemplo, já usada em outros “comentários” dele — além de sentenças do tipo “E daí que quem quer simplesmente condenar os agentes públicos tomam a sua parte menor e privilegiada como o seu todo” onde o beócio quer imputar ao blogueiro uma generalização que não se encontra no texto. E por aí ele vai, num autêntico “samba do crioulo doido”, misturando o assunto da Maitê Proença, que nada tem a ver com o tema central do artigo.
          Enfim, a diferença entre o que esse tal de Cidrac escreve e merda é que merda serve para adubar a terra. “Tamsomente” (sic).

        2. João , o problema não são erros de digitação , o problema é mesmo erros de transmissão daquilo que se pensa . Você deveria digitar melhor no teclado o que sua mente produz …

        3. Olá João, não ignoro a importância de conhecer a legislação, entretanto, ha vetores mais relevantes e complexos que a mera legalidade. O legalismo em si chega ser abjeto. O proprietário do escravo exercia seu direito mediante a lei, logo não atuava na ilicitude.
          Então, hoje a lei assegura ao procurador em início de carreira maior ganho que um general ou que um veterano professor universitário. Embora eu não tenha escrito que aquele tenha de ganhar menos que estes é inegável que isso decorre de odiosa distorção na remuneração dos ocupantes de cargos públicos. Essa distorção (com o alerta de José Paulo Sepúlveda Pertence) advém da outorga de ampla prerrogativa da CRFB ao Ministério Público e no seu apurado e eficientíssimo espírito de corpo na exigência e, as vezes até na chantagem ao Poder Executivo na obtenção de recursos e mais privilégios.
          Ao par disso os militares e PRINCIPALMENTE os professores não foram aquinhoados com a alavancagem na busca de seus interesses corporativos, pois, não contam com os mesmos mecanismos persuasivos sobre o poder legislativo e executivo para o alcance de benesses.
          Quer ver outro exemplo? O mordomo ocupante circunstancial do Planalto tá gritando que tem de cortar gastos e, efetivamente vem tomando medidas nesse sentido, mas, para afagar o seguimento que poderia dificultar ou inviabilizar sua permanência no Palácio não titubeou em conceder expressivo aumento na remuneração à nata do judiciário federal. Para tanto vale-se de lei, lei essa que não resistiria ao confronto com os princípios republicanos da isonomia e da moralidade.
          Então, ilustre, não se pode iludir-se com a lei, aliás, ela tal e qual as serpentes só picam a quem anda descalço. Grato.

          1. Cidrinhaaaaaa Aloprada
            Quando o Lula Cachaceiro B.Bum Corrupto Vagabundo Analfabeto Funcional da Silva esteve no governo, ele fez muito pior do que o PMDBost@. Além de ter dado aumento real pra essa cambada que vive com os impostos suados de uma maioria que ganha salário mínimo ou menos, não se envergonham de fazer greve e detonar o ano letivo de muita gente que faz faculdade federal, só para dar um exemplo. São um bando de vampiros que se aposentam com salário integral e ainda reclamam que não é o suficiente. Se não estão satisfeitos, deveriam pedir demissão. TODOS os funcionários públicos deveriam ser proibidos de fazer greve. Assim como você que deve ser funcionário público, e sempre está por aqui para encher o saco de todo mundo e ficar agarrado aos pelos púbicos do seu ídolo, quer dizer, bandido preferido.

  2. Concordo com você mas discordo apenas em uma parte.Acho que uma pessoa que estuda e se dedica tem que ganhar melhor sim,não concordo com abusos de salarios.
    Por exemplos medicos,delegados,pilotos são anos de estudos e dedicação,como por exemplo o Joaquim Barbosa chegou longe estudando em escola pública.
    Posso estar errado mas merecem sim ganhar melhor mas não esses abusos que temos visto.
    Concordo com o que disse da Maite Proença e como ela tem milhares tem sim que mudar a lei.

  3. Nunca , vcs não sabem o que acontecem numa repartição pública ,a maioria trabalha muito e ganha pouco , e poucos ganham muito , o que daria para pagar 10 funcionários ,é muito puxa- saco , fudendo os companheiros para se darem bem

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