Lula e Renan são inseparáveis.

Não bastasse ser companheiros em inquéritos, processos e outras pendengas com a justiça, os valentes também não gostam da lava Jato.

Depois do ilibado, injustiçado, impoluto, perseguido e honestíssimo Luís Inácio, hoje foi a vez do não menos probo e difamado Renan soltar o verbo contra o MPF e a turma da Lava Jato. Segundo estes dois exemplos morais da política brasileira, a turma de promotores federais anda a fazer teatro, circo, espetáculo e sei lá mais o que, mas jamais a legítima e devida busca pela justiça.

Já perdi a conta do número de inquéritos que seguem adormecidos contra Calheiros nas gavetas supremas. Nem me lembro também dos casos escabrosos que este sujeito já se meteu, inclusive tendo de renunciar anteriormente para escapar de uma cassação. Tampouco sei dizer em quantos depoimentos já foi citado como beneficiário de propina. Sobre Lula, após aquela maravilhosa e didática aula ministrada pela turma de Curitiba, me recuso até a falar. Minha filha de dez anos conseguiu entender. Quem não entendeu que seja feliz. O fato é que esta dupla segue não só livre e impune, a despeito de tantas e tamanhas provas, como também com a eterna e repetitiva mania de maldizer a justiça e a lei. Mas não é pra menos, certo?

Sinceramente, já não tenho nem mais vontade de escrever sobre estes dois. Ainda o faço na busca que um dia o meu grito seja ecoado e ouvido pela lei final, aquela da ultimíssima instância. Não a divina, mas a terrena. Espero estar vivo, assim como eles!, para ver este dia chegar.

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