Enquanto o poder sorri, o povo chora.

Duas das maiores autoridades do país. Presidentes de dois poderes cochicham e riem. Do que mesmo, hein?

 

 

O ministro Ricardo Lewandowski é uma personagem, no mínimo, polêmica. Nomeado ministro pelo ex-presidente Lula, por indicação da ex-primeira-dama Marisa Letícia por conta da longa amizade entre as famílias, o meu xará notabilizou-se nos últimos tempos por decisões sempre favoráveis às teses e interesses petistas. Bem, até aí nada demais! O que esperar ideologicamente de alguém tão ligado assim ao partido e aos principais membros? Aliás, isto é uma coisa que precisa ficar clara: O Direito é interpretativo. Portanto, não se pode duvidar da honestidade de um magistrado apenas por ele decidir desta ou daquela forma. Contudo, forçoso reconhecer que parcialidade é uma palavra desconhecida na Suprema Corte. Os ministros umbilicalmente ligados ao PT, como Dias Toffoli e o próprio Lewandowski, não são desonestos. Mas tampouco imparciais. Dentro da lei, que sejam, ué!

O presidente do senado Renan Calheiros é uma personagem, também no mínimo, igualmente polêmica. Fiel escudeiro do ex-presidente Collor, de quem não precisa-se comentar; fiel escudeiro do ex-presidente José Sarney, de quem também não precisa-se comentar; fiel escudeiro do ex-presidente Lula, toc toc toc, vixe, Maria, pé de pato, mangalô três vezes; fiel escudeiro da ex-presidente…, ex-presidente…, como é mesmo o nome? Bem, deixa pra lá! Renan já renunciou para escapar de uma cassação de mandato, tem uma penca de problemas jurídicos, um monte de inquéritos criminais parados — sabe-se lá o por que – no STF de Lewandowski, e por aí vai. Pode-se dizer tudo de Calheiros, menos que é um sujeito sem mácula. E pensar que Eduardo Cunha foi quem rodou…

O Brasil está quebrado! Além da maior crise econômica da nossa história, passamos por uma grave crise política, moral e institucional. Dezenas de milhões de desempregados, outras dezenas de milhões de cidadãos inadimplentes e com seus nomes negativados, e uma estrutura pública (escolas, hospitais, ruas, calçadas, etc.) em frangalhos. Uma população entristecida, assustada e desesperada por uma saída, por uma luz no fim do túnel que não o trem chegando. E diante disto tudo como comportam-se as nossas autoridades? Bem, a foto é autoexplicativa. E quando não estão sorrindo — sabe-se lá do que — estão se engalfinhando. E quando não estão nem uma coisa nem outra, estão conspirando, armando, negociando, articulando. Daí me vem a pergunta que não quer calar: Quando é que estes caras estão trabalhando por nós e para nós, hein? Quem souber, por favor me responda, ok? Aguardo ansioso.

7 thoughts to “Enquanto o poder sorri, o povo chora.”

  1. Certamente estão rindo das orgias da noite anterior, onde devem ter pegado umas p…s mais novas, porque as p…s velhas, o povo brasileiro, estas o poder já cansou de f…

  2. Jamais trabalharão para nós ou mesmo por nós, O fazem sempre por eles mesmos, conspiram e conspiram o tempo todo, apenas por eles mesmos… E o Brasil que se afunde, pois eles estarão longe se isso vier a acontecer.

  3. Pergunte a qualquer um do feliz povo brasileiro, aquele povo que esquece de tudo frente a copa do Brasil, do brasileirão, de frente as nefastas programações dos canais de TV aberta, de muitos canais de idiotices na internet e, do que estarão rindo???
    Acho que a resposta é óbvia!!
    Dos idiotas que não se informam, que não se dedicam a fazer melhor e que se conformam em encher a cara de porcarias (inclusive de álcool e nicotina) e balançam o trazeiro para que estes que riem, fazendo os se tornaram intocáveis, sob a proteção da ignorância da maioria.
    A cupa disto pertence ao meu amado e feliz povo brasileiro.
    E ai, feliz classe média, pseudo elite, como se sentem???
    Ainda vivem a ilusão de serem “elite”???

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