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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Atire a primeira pedra!

Ricardo Galuppo
reprodução/twitter
reprodução/twitter
Ricardo Galuppo

Um final de semana sem jogo do Galo começa e termina com aquela sensação de que ficou faltando alguma coisa para ser completo. Habituado a torcer com a sensação de que sua fé é a maior responsável pelas vitórias em campo, o atleticano, quando não tem jogos do time para comentar, se vê limitado a secar os adversários com quem disputa o título brasileiro e a prestar atenção ao que se passa nas divisões secundárias do futebol. A síndrome de abstinência que toma conta do atleticano sem Galo e grave e incômoda. Para lidar com ela, é indispensável manter acesa a confiança de que, aconteça o que acontecer, sempre haverá motivos para a alegria.

No final de semana que passou, a confiança de certa forma preencheu a sensação de vazio que a tabela teleguiada do brasileirão impôs à massa. E, na falta de um assunto mais interessante para ocupar suas atenções, os ânimos de parte da torcida se inflamaram sob o efeito do flagrante que integrantes da Galoucura deram em Marrony e Dylan Borrero. Os dois romperam o isolamento recomendado neste momento e resolveram curtir uma balada como se não existisse uma pandemia com que se preocupar. A discussão que nasceu a partir daí foi lamentável por qualquer lado que se observe.

O REINCIDENTE CAZARES

Do jeito que o assunto vem sendo tratado pela turma que fala de futebol, a impressão que se tem é a de que, enquanto os demais clubes do país são ambientes puros e contidos como um convento beneditino, o Galo é um pandemônio sem controle. Excessos desse tipo, sejas eles cometidos por gente que não havia contraído o Covid-19, como Marrony e Dylan, ou por quem acabou sendo contaminado, como Vargas e Allan, precisam ser evitados a qualquer preço. Não é o caso de tapar o sol com a peneira e fingir que não existem problemas. Mas também não e o caso de se promover uma caça as bruxas que pode causar ao clube um prejuízo irrecuperável.

Sim, os Marrony e Dylan não tinham nada a ganhar ao dar as caras numa balada onde não havia qualquer respeito às medidas de isolamento recomendadas para este momento de pandemia. Não deveriam ter ido a um lugar de aglomeração em plena madrugada de segunda-feira. Mas eles foram. Pisaram na bola e certamente terão que ouvir um sermão dos que cuidam do futebol do Atlético. Até aí, tudo bem. Mas levar os dois ao cadafalso por terem feito o que fizeram seria lamentável, para dizer o mínimo.

Confesso que cheguei a rir sozinho ao ver, em grupos de internet dos quais participo, gente que até outro dia defendia a reintegração do reincidente Cazares dizer que os dois deveriam sofrer uma punição exemplar. Teve que chegasse ao cúmulo de dizer que os dois mereciam um corretivo físico e que o caso exige rompimento de contrato e outras medidas punitivas.
Calma, minha gente! Exigir que o time adote medidas definitivas em relação aos dois sem levar em conta todos os aspectos envolvidos na situação significa, no mínimo, jogar no lixo o dinheiro usado para contratá-los. Seria um gesto tão antiprofissional quanto passar a mão na cabeça dos meninos e fingir que nada aconteceu e o clube nada ganharia com ele.

 Reprodução/Twitter @Fredfrm
Reprodução/Twitter @Fredfrm
MORAL E BONS COSTUMES

O futebol, como se sabe, movimenta valores cada vez mais elevadas — mas o peso das responsabilidades acaba sempre nas costas do clube. Todo mundo envolvido com futebol se acha cheio de direitos e age com se apenas os clubes tivessem deveres. Quando acontece um problema como esse, os sanguessugas que gravitam em torno desse esporte milionário desaparecem e fingem que o problema não é deles. Isso mesmo: na hora das dificuldades, os tais “agentes Fifa” que lucram milhões às custas do suor alheio dão no pé e deixam que o clube e o jogador se entendam sozinhos.

O ambiente em torno do futebol, é claro, precisa ser aperfeiçoado e as responsabilidades, dividadas. Num ambiente mais sério e transparente, os responsáveis pela defesa dos “direitos” deveriam, também, responder pela conduta de seus representados e pelos prejuízos que eles eventualmente causem ao clube.

No caso da dupla flagrada pela vigilante Galoucura, o prejuízo seria enorme. Marrony, que completará 22 anos em fevereiro, custou ao clube 20 milhões de reais por 80% dos direitos econômicos. No caso de Borrero, que fará 19 anos no próximo mês de janeiro, o custo foi de 1 milhão de euros, que, pelo câmbio de hoje, representa mais de 6 milhões de reais. A pergunta é: quem devolverá esse dinheiro aos cofres do clube caso os ânimos exaltados falem mais alto e os dois sejam mandados embora como alguns por aí andam defendendo?

Essa conta, certamente, não será paga pelos que, durante a tempestade, torcem pelo vento e não pela camisa preta e branca que resiste a ele no varal. A situação exige calma. Colocar a culpa exclusivamente nos meninos e transformá-los em responsáveis pelos tropeços do time ao longo de um campeonato que tinha tudo para estar liderando com folga chega a ser engraçado. Dizer que a “aglomeração” promovida pela Comissão Técnica dias atrás foi o mau exemplo que deu aos garotos coragem para curtir a noite de folga numa balada é, da mesma forma, motivo de gargalhadas. Também é engraçado ver a Galoucura, sem que ninguém lhe tenha conferido esse poder, agir como fiscal da moral e dos bons costumes. Isso é mesmo de matar de rir.

OS DOIS LADOS DA MOEDA

Não há atleticano que nunca tenha se emocionado com a fidelidade que essa torcida organizada demonstra ter ao Galo. Nos momentos de maior dificuldades que o clube viveu anos atrás, sobretudo naqueles em que poucos torcedores se animavam ir ao estádio apoiar o time, a Galoucura estava sempre lá. Isso, claro, precisa ser considerado em qualquer avaliação séria que se faça sobre a conduta dessa torcida e de seus integrantes.

Como toda moeda, porém, essa também tem um outro lado. A Galoucura não é dona do clube, embora aja como se fosse e até lucre com isso. Não paga um centavo pelo direito de explorar a marca do Atlético e, muitas vezes, nem o dinheiro do ingresso para os jogos sai dos bolso de seus filiados. A verdade, porém, é que seus integrantes não têm, mais do que qualquer outro atleticano, direito de exigir que o clube se mova ao sabor de suas cobranças. Não têm, muito menos, o direito de impor aos jogadores uma norma de conduta que ela mesma ignora. E muito menos tem o direito de agir como palmatória quando ela mesma é que deveria dar a mão para o castigo.

CONVERSA COM MARIANO

Os métodos empregados pelos integrantes para repreender Dylan e Marrony e dar publicidade a isso, aqui entre nós, chegam a ser criminosos. Na melhor das hipóteses, são tão ou mais condenáveis do que o erro que os meninos cometeram. Não é hora de condená-los, mas de mostrar os efeitos que atos como esses podem ter sobre suas carreiras. Não é hora de mandá-los embora, mas de mostrar o futuro brilhante que poderão ter caso escolham formas mais discretas de se divertir.

Não é hora de enlamear a reputação dos rapazes, mas de não permitir que a imagem dos dois seja moldada pelo mesmo barro dos que os acusam. Isso não significa, porém, que o clube deva fechar os olhos para que os dois fizeram. O clube precisa fazer valer o contrato que assinou e aplicar nos meninos uma multa da qual não se esqueçam. Deve estabelecer com eles, também com base no contrato, um sistema especial de treinamento, com metas que devem ser cumpridas sob pena de tornar o prejuízo ainda maior. Deve chamar os dois para uma conversa franca e ser duro na cobrança de responsabilidade. E deve, finalmente, pedir que o lateral Mariano, que se recupera de uma lesão na coxa direita, os convide para uma conversa particular e explique a dificuldade que existe para recuperar o prestígio depois de ser dispensado sem honra por um clube como o Atlético.

*

Às terças-feiras, os textos do escritor Ricardo Galuppo estarão disponíveis às 06:30 e 13:13h. Sendo o segundo o complemento do matutino.

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Foto: EM

20 thoughts to “Atire a primeira pedra!”

  1. Boa tarde,

    Ontem não quiz escrever sobre este assunto devido achar o mesmo muito polêmico.
    Mas posso dizer que sei post hoje traduz tudo o que penso sobre este assunto. Parabéns!

    Boa terça-feira a todos!

  2. BOA TARDE.
    SERÁ QUE SEREMOS DERROTADOS POR NÓS MESMOS , NA CAMINHADA RUMO AO TÍTULO ??
    QUANTOS PROBLEMAS , QUANTAS PEDRAS JOGAMOS NO NOSSO PRÓPRIO CAMINHO.
    A IMPRENSA DO EIXO DO MAL ESTÁ SE DELICIANDO , ALEGANDO QUE O GALO CRIA SEUS PRÓPRIOS PROBLEMAS , SEM INTERFERÊNCIAS EXTERNAS.
    DIZEM QUE O GALO É UMA BADERNA , UMA NAU SEM RUMO.
    CHEGA.
    É HORA DE PUNIR OS FARRISTAS APLICANDO NOS MESMOS PESADAS MULTAS E COLOCAR DEFINITIVAMENTE ORDEM NESSA BADERNA.
    NÃO PODEMOS PERDER ESSE TÍTULO PARA NÓS MESMOS , POR GROSSEIROS ERROS E INDISCIPLINAS.
    SETTE CÂMARA , CADÊ VOCÊ???
    ALEXANDRE MATOS , CADÊ VOCÊ.??
    SAMPAOLI , CADÊ VOCÊ.??

  3. Bom dia amigos do Galo. Para os dois jogadores que estavam na “balada” multa, ambos devem ser penalizados financeiramente pelos seus atos. Agora, em se tratando de um time com a estrutura do NOSSO GALO, há de se apurar onde e quem falhou dentro da estrutura do clube, se a falha foi do departamento médico/psicológico , técnico, administrativo, jurídico, social etc? O fato é que, ao que tudo indica, tanto Marrony quanto Borrero, não foram convincentemente instruídos sobre os riscos de contaminação pelo Corona vírus e as consequências que esta contaminação poderia representar para os demais jogadores do elenco, além é claro, das consequências para o CAM .

  4. Na rodada 23 e líder, NÃO EXISTE MAIS:
    1 – Projeto é ano que vem;
    2 – Time em formação;
    3 – Elenco reduzido.
    O Galo tem que fazer uma final a cada jogo. Os adversários estão bem próximos, SP, Palmeiras, Flamengo e Grêmio vêm fortes na briga. O Inter provavelmente reserva virá a BH pensando na Liberta. Jogo pra vencer e bem.
    Falta só 15 jogos para um título que esperamos há 50 anos.

  5. Não confio em ninguém que se faz de fiscal do comportamento alheio. Isto vale para a Galoucura é para os militantes de extrema esquerda que infestam a internet dizendo quais palavras podemos usar ou como devemos agir ou o que devemos comprar.

  6. O Marrony tem 21 anos e o Dylan tem 18 anos. Quem nessa idade não foi inconsequente alguma vez.
    Que sejam cobrados de acordo com o que está no contrato e orientados para crescerem como homens e profissionais.
    Espero que não sigam o caminho de outros jogadores, que quando jovens, se perderam- André balada, André bebezão.

  7. Caros,

    Q estória é essa?! Ô Yustrique! SOS!

    CONCORDO com tudo q deveria ter sido dito, NÃO é hr de PASSAR PANO de maneira nenhuma…muito menos pano LAMBUZADO de suco de JABÁ. Todos os envolvidos EM TODAS essas baladas q tão rondando Nosso Galo CONSTANTEMENTE em plena pandemia devem ser COBRADOS na responsabilidade pela direção, q são OS DONOS DO CLUBE. Alguém tem q por ORDEM na balbúrdia. FATO! Né hr de amaciar prá ninguém!

    O q é q há? Q é q tá havendo?…A hr é de concentração total para a DECISÃO de domingo…ñ é de jeito nenhum o momento do Seja o q Deus Quiser e bobajadas do tipo… Cadê a hierarquia?

    PAREM AS BALADAS NA PANDEMIA, sim, sem dúvida, mas parem as baladas pq o momento é de CONCENTRAÇÃO em busca do Br q ñ vem há 50 anos e tá batendo na NOSSA porte, pedindo pelo amor de Deus do Galo FIRMEZA no objetivo. NÃO É HORA DE COMEMORAR nada ainda! FATO! A diretoria ñ pode NEGOCIAR isso e o caminho é começar a fazer sentir no bolso de cada um o peso da irresponsabilidade e tb apontar a RUA, q é a serventia prá quem num se APRUMA…

    Tem algum CRAQUE q apavora nesse time pra merecer qq REGALIA? Ñ tem! Se começar a ceder pra uns tem q ceder prá todos, como fica? Apenas o CRAQUE merece REGALIAS! O resto tem q mostrar o serviço…FATO!

    Queremos o Br. Melhor tornar pública a palhaçada do q levar mais contaminados para dentro do CT e f-s…Corretíssima a ação da GALOUCURA!

    A ORQUESTRA cantochão de afinação BAIXA tá querendo se impor na base da CONVERSA MOLE costumeira: qualquer vacilo o trator vai passar, basta ver a tabela do Br. O q NOSSO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO quer pq quer o Br em Lourdes…Qq MANÉ conversa mole de vaga em LIBERTA o time na liderança ou time em formação a essa altura do campeonato ou qualquer outra FRESCURA do tipo ah o futuro, ah a sina, ah num sei o q, será considerado AMARIAMENTO, quer dizer, coisa de BAMBI!

    Temos q aumentar a cobrança, sim srs! Direção, time, torcida, todos de um jeito ou de outro queremos quebrar a escrita…Tá na hr da Diretoria mostrar a q veio, ñ basta derramar grana no clube, tem q ter OBJETIVOS precisos e claros NO FUTEBOL, em campo. O objetivo do Clube e da Torcida e a conquista do Br.

    Será q NOSSO GALO tá sem hierarquia nesse momento? NÃO tá na hr de DESISTIR entregando rapadura em BALADA! Era só o q faltava!

    Acorda, GALO!

    AQUI É GALO?

  8. Bom Dia! Não sou de passar a mão na cabeça de ninguém -errou tem que pagar -. A irresponsabilidade deve ser punida com rigor e, o BOLSO é uma parte sensível do ser humano. Além do mais suas contratações são verdadeiros “MICOS”. Um gol aqui, outro lá, não valem 20 Milhões. O outro, sem comentários.

  9. Tudo bem que os rapazes estavam de licença e tinham o direito de se divertir e relaxar da vida dura de treinamentos e jogos que a atividade profissional deles exige. Mas, o exigível deles e não só pela direção do clube e dos torcedores mas, também pela sua própria consciência é que eles façam isso dentro de parâmetros que preservem a sua idoneidade física, pois, ao fim das contas, como atletas profissionais que são, o seu corpo não pertence a si somente. Ao firmar um contrato com o clube eles prometem resguardar-se e manter-se em condições de prestar o serviço prometido sempre que exigidos. E é evidente que o ambiente de boates, bebidas alcoólicas e aglomerações em tempo de pandemia não fazem parte desse elenco de medidas de preservação. Sem falar que estão oportunizando ataques aos preceitos disciplinares e organizacionais da instituição que os emprega e comprometendo sus companheiros de clube.

  10. Talvez, amigo Paulo Silva, a nossa sina, com a quantidade de pedras em nosso caminho, é que nos faz diferenciados e fortes. Qual time do mundo, com tanta abstenção de título , vê sua torcida crescer, como a lógica indica o contrário? A roda viva, que é torcer pelo galo, ser atleticano, nos forjou para todo tipo de adversidade, da luta contra os poderosos formadores de opinião, aos gestores do futebol nacional. Qual time brasileiro peitou estas duas corruptas entidades? Qual time brasileiro nunca fugiu da luta , da boa luta , exigindo somente isenção , imparcialidade , justiça , e que prevaleça a regra, contra os interesses imorais e escusos destas duas entidades que sufocam o fairplay, que manipulam e corrompem tudo a sua volta ? Voce ouviu algum time protestar no caso dete penalte , deste verdadeiro escândalo? Não , não ouviu nem ouvirá , a cota da tv garante esta covarde omissão. Falando de hoje : estamos na liderança, ameaçados por nós mesmos, porque não temos uma diretoria competente e os Menins já viram isto e ameaçados pelo são paulo, time eleito para ser campeão de qualquer jeito. Resta nós, ter dignidade e não aceitar este arranjo, não nos curvarmos, a nossa causa é justa e nobre , vença quem vencer, porém , nas quatro linhas

    1. Caro AmiGalo Evandro Pereira. Respondendo às suas várias perguntas, digo: CLUBE ATLÉTICO MINEIRO. Sozinho contra tudo e contra todos, fora e dentro de suas próprias linhas.

  11. O texto que reclama de a Galoucura se dá a certos direitos é o mesmo que se dá ao direito de dizer o que a TOG pode ou não fazer?! “É de matar de rir”.
    Como disse o Kalil ontem na excelente entrevista no Roda Vida “ não tô entendendo nada, vem me buscar disco voador”, ou algo assim…

  12. Bom dia Ricardo Galuppo. De fato não é hora de atirar pedras. Principalmente se elas vierem de mãos como as da Galoucura que já demonstrou não ter nada que se compare a idoneidade moral. Mas, que tais notícias contrariam a massa atleticana e nos deixa preocupados com o destino do clube também não há dúvida. Notícias de hoje dão conta de que os jogadores referidos treinaram junto com os demais sem que se falasse em medidas preventivas contra a contaminação do grupo. Isso não é preocupante?

  13. Boa dia, Massa, Galuppo e Guru!

    Coisas estranhas estão acontecendo na Cidade do Galo e na sede de Lourdes, pois estamos brigando pelo título deste ano, e dia sim, dia não estoura um assunto para colocar o clube no olho do furacão e como alvo da mídia, para criar um clima hostil e de intranquilidade. A quem interessa isto?
    A atitude dos jogadores foi condenável do ponto de vista, em colocar a integridade física deles próprios e companheiros em caso de contágio, mas eles estavam de folga e como qualquer um têm o direito de ir onde lhes convier.
    Talvez tenha sido respaldada pela atitude irresponsável da própria comissão técnica no caso da festa, mas longe de criar no clube uma crise sem precedentes.
    Quanto a repreensão da Galoucura no episódio, com certeza foi exagerada até porque os próprios torcedores que cobravam dos jogadores responsabilidade para evitar contágio, não estavam usando máscara durante a cobrança, ou seja, é urubu falando do anu, mas todos nós sabemos que eles não têm muito tato para estas coisas e por vezes exageram.

    Mas o recado foi dado aos jogadores: estamos com vcs, mas vcs precisam estar com a gente! Simples assim.

  14. Bom dia Eduardo, atleticanas e atleticanos chateados com a falta de compromisso de alguns jogadores do Galo.

    O time ainda nem se refez dos problemas carreados pela contaminação dos seus profissionais com o covid-19, em função de uma festa envolvendo dezenas de pessoas e já temos notícias de duas outras baladas envolvendo quatro jogadores do Galo. Assim fica difícil. Não quer dizer necessariamente que estes atletas se contaminarão ou levarão o vírus para o ambiente interno do clube. Não se trata disso.

    Trata-se do risco de que isso ocorra e deixa patente a falta de cuidado e dedicação profissional desses elementos que parecem inconscientes de sua condição de atletas que têm o dever de se cuidar. Sem falar que isso abala a imagem da instituição a que estão ligados.

    Falta profissionalismo ético-moral desses atletas e deixa patente a falta de autoridade de uma diretoria que prefere se ocultar em soluções internas que pelo visto nada resolvem.

    Triste sina a do Galo. A quantidade de pedras no seu caminho não tem limites.

    Uma boa terça-feira para todos os atleticanos, sem essas notícias tão desagradáveis.

    O GALO ESTÁ VIVO E ATIVO. Apesar da má conduta de alguns dos seus profissionais.

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